quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O Três Irmãos

Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.
E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.
Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.
E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.

A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.
Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.
Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.


domingo, 8 de dezembro de 2013

                                         Historia


O Pequeno Polegar





A história de sete irmãos a você vou contar. O caçula era chamado de Pequeno Polegar. Tão esperto e inteligente, com ele ninguém podia, até mesmo a força bruta como vencer ele sabia.
 
 
 
Era uma vez um lenhador que tinha sete filhos homens. O maior tinha doze anos, o caçula seis e se chamava Pequeno Polegar. Ele era muito pequenino. Quando nasceu tinha o tamanho de um dedo polegar, por isso lhe deram esse nome. O Pequeno Polegar não falava muito, mas em compensação sua cabecinha não parava de pensar.
Embora fosse o menorzinho. ele era o mais esperto dos irmãos. O lenhador era muito pobre e não tinha meio de sustentar os sete filhos. Por isso combinou com a mulher levá-los para a floresta e deixá-los lá, pois diziam que havia um gênio que cuidava das crianças que se perdiam no mato.


O Pequeno Polegar, escondido debaixo do banco, ouviu a conversa. Como gostava muito dos pais, não queria ficar longe deles. Quando todos dormiam, saiu bem quietinho e foi ao riacho que passava perto da casa e recolheu uma porção de pedrinhas brancas. Na manhã seguinte toda a família do lenhador saiu para cortar lenha no mato. Enquanto andava, o Pequeno Polegar foi deixando cair as pedrinhas brancas, para marcar o caminho.


Os irmãos do Pequeno Polegar trabalhavam animados cortando lenha. Enquanto isso, o lenhador e a mulher, se afastaram silenciosamente sem que os filhos percebessem. Em seguida voltaram para casa por um caminho desconhecido das crianças. Horas depois, os irmãos deram pela falta dos pais.
- Eles devem voltar logo, - disse um dos meninos. - Decerto foram recolher lenha mais adiante.


A tardinha, como os pais não apareceram, os meninos ficaram muito assustados:
- Que faremos sozinhos aqui no mato?
- Não tenham medo - disse o Pequeno Polegar. - Venham comigo. Eu os levarei de volta para casa.
- Você? Ora, o menorzinho de todos... Como vai conseguir isso? Nenhum de nós conhece o caminho de volta!
- Não se preocupem. Vocês vão ver como chegaremos em casa.
Seguindo as pedrinhas brancas, o Pequeno Polegar conduziu os irmãos para casa, sem errar o caminho.


Quando o lenhador e a mulher viram os meninos de volta, decidiram levá-los novamente ao mato no dia seguinte. O Pequeno Polegar, também desta vez, ouviu a conversa dos pais. Tratou de ir recolher pedrinhas brancas no riacho... mas não pode sair de casa. A porta estava fechada com um cadeado tão grande e pesado, que ele não conseguiu abrir.

 

 

 

Assim, naquela tarde, os sete meninos não conseguiram encontrar o caminho de volta para casa e se perderam no mato.O pior foi que começou a chover, uma chuva forte que logo deixou as crianças molhadinhas.
O Pequeno Polegar subiu numa árvore para ver se avistava a casa dos pais, à luz dos relâmpagos.








Depois de muito olhar em todas as direções, o Pequeno Polegar viu, ao longe, uma enorme casa.
 - Parece um castelo - disse ele aos irmãos. - É, escuro e feio, mas . . . não vejo nenhum outro abrigo!
O menino desceu da árvore e os sete irmãos se dirigiram ao casarão que ele avistara lá de cima.





 Naquela casa morava um gigante feiticeiro. Quando os irmãos bateram à porta, a mulher dele veio abrir.
- Oh! Sete meninos! Deus meu, aqui mora um gigante feiticeiro! Se ele vê vocês, come todos num só bocado! Vão embora, depressa!
- Mas estamos com frio... Está chovendo tanto! - suplicou o Pequeno Polegar.
A mulher do feiticeiro ficou com pena dos meninos e mandou-os entrar.
- Venham secar as roupas aqui perto do fogo.
Meu marido não está em casa e talvez demore um pouco para voltar.




Os meninos agradeceram e entraram. Mas nem tinham ainda acabado de secar as roupas e o feiticeiro bateu à porta:
"Quatro batidas acabo de dar, estou com fome e todo molhado. Abre mulher, quero me enxugar e um carneiro inteiro comer assado."

       

 




Mais que depressa, a mulher escondeu as crianças embaixo das camas.
- Fiquem quietinhos, não façam barulho, - recomendou ela.
O feiticeiro entrou, e. . .

 






 


 




 




 








Depois do jantar, o gigante ordenou que a mulher vestisse um gorro em cada menino e pusesse todos na cama para dormirem.
- Mas, onde? - perguntou a mulher. - Não temos quarto desocupado!
- Ora, ponha-os no quarto de minhas queridas filhas - respondeu ele.
O gigante feiticeiro tinha sete filhas ainda pequenas. Não eram bonitas. Todas dentuças, como o pai. Mas justamente por serem parecidas com ele, o gigante as achava lindas e fazia questão de que se vestissem muito bem. Queria que as filhas parecessem princesas, por isso elas usavam coroas na cabeça. Não as tiravam nem para dormir!


O Pequeno Polegar, muito esperto, prestou atenção às coroinhas e ficou pensando no assunto. Quando todos estavam dormindo, ele levantou bem quietinho e trocou as coroas das meninas pelos gorros de seus irmãos.
- Em feiticeiro não se pode confiar. - pensava ele. - Finge de bom, mas...





As suspeitas do Pequeno Polegar eram justas. Quando bateu meia noite, o gigante entrou no quarto. Pretendia degolar os meninos para comê-los no dia seguinte. Tocou com as mãos a cabeça deles, sentiu as coroas e pensou que fossem suas filhas. Passou para outra cama, sentiu os gorros, mas, para certificar-se, passou a mão sobre a boca das meninas e ...
- Ora, estas são minhas lindas filhas dentuças! - gritou ele, já zangado e voltou-se para a cama dos meninos: - Vocês fizeram uma troca, seus malandros! Mas não me escapam!

Os meninos já tinham acordado com o barulho. Mais que depressa saltaram da cama e saíram correndo.

Como os meninos eram muitos, o gigante se atrapalhou e antes que pudesse pegá-los, todos já tinham fugido. O gigante feiticeiro correu atrás deles, mas os meninos eram muito espertos e ele sempre os perdia de vista, porque era noite e estava escuro. Cansado o gigante acabou dormindo ali mesmo no campo. Os sete meninos aproveitaram a oportunidade: pularam o muro de uma casa velha e se esconderam lá dentro.

O gigante estava com sono, porque naquela noite não tinha dormido. Quando acordou, não viu nenhum sinal dos meninos. Ficou furioso e praguejou:
 Maldito sono, que me derruba quando mais preciso estar acordado! Aqueles magricelas sumiram! Mas não há de ser nada: volto para casa, calço minhas botas de sete léguas e percorro toda a região. Eles não poderão escapar!
O gigante foi para casa e calçou suas botas de sete léguas.
Depois saiu furioso por ter perdido a pista dos meninos. Corria subindo montanhas e atravessando rios com a maior rapidez. Com aquelas botas mágicas, a cada passo que dava, andava sete léguas! O gigante percorreu todos os campos, vales e montanhas do lugar.
Olhava em todos os cantos, atras de cada árvore, de cada pedra, até debaixo da ponte ele procurou os meninos.



Mas não conseguiu encontrá-los, porque dentro das casas, que não eram dele, o gigante não podia entrar. Ele correu durante várias horas, até que não aguentou mais. Exausto, caiu no chão, bem perto da casa onde os sete meninos estavam escondidos. Daí a pouco o gigante dormiu tão profundamente, que roncou alto. O Pequeno Polegar ouviu e devagarinho, bem quietinho, saiu do esconderijo e aproximou-se dele.

O Pequeno Polegar, calçando as botas de sete léguas, com dois passos chegou à casa do gigante. Bateu à porta e a mulher veio abrir.
- Depressa! - disse ele. - Seu marido foi aprisionado por um bando de malfeitores. Eles querem ouro e pedras preciosas para o resgate. O gigante mandou-me buscar o tesouro que está escondido aqui. Por isso deu-me as botas dele, está vendo? Se eu não levar o tesouro bem depressa, os malfeitores o matarão.
Vendo que o menino estava mesmo com as botas de sete léguas, a mulher acreditou e lhe deu o tesouro dentro de uma sacola.


Pra casa ele vai, de botas sete léguas. Salta e não cai levando os irmãos.
Pelos campos ele vai, por cidades a passar, corre e não cai nosso Pequeno Polegar.





 

Quando o Pequeno Polegar e seus irmãos chegaram em casa levando toda aquela riqueza, seus pais o receberam com grande alegria.
- O gênio da floresta devolveu nossos filhos com uma fortuna! Que bom! Agora vamos viver sempre juntos e muito felizes.
"Graças à esperteza do Pequeno Polegar, foi vencida a malvadeza e voltaram para o lar."
"Com o tesouro trazido vivem agora em paz. Polegar muito sabido continua um bom rapaz."
Charles Perrault

Opáaaa!!!!
       Nova Historia pra curtir com Família, espero que Gostem!!! :D

                           Historia

       João e Maria


Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
Contos, fabulas e historinhas: João e Maria
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer. 
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês. 
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cairem no sono e confortáveis caminhas. 
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito. 
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava. 
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar. 
- Dê mais comida para ele! 
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança. 
- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver. 
- Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado. 
Assustada, Maria começou a chorar. 
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa. 
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse: 
_Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer? 
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.

                                                           Christiane Angelotti,adaptado da obra dos Irmãos Grimm
Feliz Dia da Família Queridos Bloqueiros!!!!
De Valor a Sua, Pois Quando Você Precisa,r 
Pode Ter Certeza Que Ela Estará La Para Te Ajudar!!!





segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Poema


Prece da criança

Senhor,
estou muito assustado,
estão nos fazendo medo,
fico até cansado de pensar
um jeito de proibir os adultos
de matar os passarinhos,
de acabar com os rios,
de poluir os mares.
Tudo que o Senhor fez é tão bonito,
até me irrito,
quando vejo guerras dominando alguns lugares.
Quero sonhar
com uma escola feliz,
com professores sorrindo,
e uma nota que dê para passar...
É isto que sempre quis...
Ah! Quero minha família unida,
segurança para brincar na praça,
a imensa graça, de dormir,
sabendo que se há alguém na rua
vai poder voltar.
Assim seja                 
                                                   (do livro "Amanhecer, 2004"  Ivone Boechat
                                                                  

                          Poema


A amizade
é o mais belo afluente do amor,
ela ajuda a resolver,
com paciência,
as complicadas equações
da convivência humana.

A amizade
é tão forte quanto o amor,
ela o educa,
sinalizando o caminho da coerência,
apontando as veredas da justiça
controlando os excessos da paixão.

A amizade
é um forte elo que une pessoas
na corrente do querer.

Amizade
é cola divina,
cola demais,
pode doer.
A amizade
tem muito mais
juízo que o amor,
quando ele se esgota
e cisma de ir embora,
ela se propõe a ficar
vigiando
o sentimento que sobrou.

                                                                       Ivone Boechat

                                                     Poema

Soneto do amigo


Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...



                                                                                        Vinicius de Moraes

  Oque eu seria Sem Você, Como eu Viveria sem Você, Você é Meu Ar,o que me segura no Chão, Sem Você eu não viveria, Você cuida de mim, me tira dos maus caminhos, me ensinou Como é importante ter alguém que sempre está ali quando precisar. Obrigada por tudo, Obrigada por existir Amigo, Por que sem Você, eu talvez nem aqui eu estaria mas, quantas vezes me livrou de tantas besteiras, eu só tenho que te agradecer. Amigo Querido é pra Você que eu dedico anos meus de vida, é pra Você que eu dedica essa homenagem, mas pra mim isso é pouco então tenho mais duas coisas para te mostra,   Esse Versinho:


                                  Não Te Dou Uma Flor, Por Que Tem Espinho
                                  Mas de Dou Meu Coração Porque Tem Carinho!

E essa canção:


Bom Pra mim é Ainda é pouco, mas Você Sabe que sempre pode contar com migo!
                                                                                                Eu Te Amo Amigo! S2 <3