domingo, 8 de dezembro de 2013

                                         Historia


O Pequeno Polegar





A história de sete irmãos a você vou contar. O caçula era chamado de Pequeno Polegar. Tão esperto e inteligente, com ele ninguém podia, até mesmo a força bruta como vencer ele sabia.
 
 
 
Era uma vez um lenhador que tinha sete filhos homens. O maior tinha doze anos, o caçula seis e se chamava Pequeno Polegar. Ele era muito pequenino. Quando nasceu tinha o tamanho de um dedo polegar, por isso lhe deram esse nome. O Pequeno Polegar não falava muito, mas em compensação sua cabecinha não parava de pensar.
Embora fosse o menorzinho. ele era o mais esperto dos irmãos. O lenhador era muito pobre e não tinha meio de sustentar os sete filhos. Por isso combinou com a mulher levá-los para a floresta e deixá-los lá, pois diziam que havia um gênio que cuidava das crianças que se perdiam no mato.


O Pequeno Polegar, escondido debaixo do banco, ouviu a conversa. Como gostava muito dos pais, não queria ficar longe deles. Quando todos dormiam, saiu bem quietinho e foi ao riacho que passava perto da casa e recolheu uma porção de pedrinhas brancas. Na manhã seguinte toda a família do lenhador saiu para cortar lenha no mato. Enquanto andava, o Pequeno Polegar foi deixando cair as pedrinhas brancas, para marcar o caminho.


Os irmãos do Pequeno Polegar trabalhavam animados cortando lenha. Enquanto isso, o lenhador e a mulher, se afastaram silenciosamente sem que os filhos percebessem. Em seguida voltaram para casa por um caminho desconhecido das crianças. Horas depois, os irmãos deram pela falta dos pais.
- Eles devem voltar logo, - disse um dos meninos. - Decerto foram recolher lenha mais adiante.


A tardinha, como os pais não apareceram, os meninos ficaram muito assustados:
- Que faremos sozinhos aqui no mato?
- Não tenham medo - disse o Pequeno Polegar. - Venham comigo. Eu os levarei de volta para casa.
- Você? Ora, o menorzinho de todos... Como vai conseguir isso? Nenhum de nós conhece o caminho de volta!
- Não se preocupem. Vocês vão ver como chegaremos em casa.
Seguindo as pedrinhas brancas, o Pequeno Polegar conduziu os irmãos para casa, sem errar o caminho.


Quando o lenhador e a mulher viram os meninos de volta, decidiram levá-los novamente ao mato no dia seguinte. O Pequeno Polegar, também desta vez, ouviu a conversa dos pais. Tratou de ir recolher pedrinhas brancas no riacho... mas não pode sair de casa. A porta estava fechada com um cadeado tão grande e pesado, que ele não conseguiu abrir.

 

 

 

Assim, naquela tarde, os sete meninos não conseguiram encontrar o caminho de volta para casa e se perderam no mato.O pior foi que começou a chover, uma chuva forte que logo deixou as crianças molhadinhas.
O Pequeno Polegar subiu numa árvore para ver se avistava a casa dos pais, à luz dos relâmpagos.








Depois de muito olhar em todas as direções, o Pequeno Polegar viu, ao longe, uma enorme casa.
 - Parece um castelo - disse ele aos irmãos. - É, escuro e feio, mas . . . não vejo nenhum outro abrigo!
O menino desceu da árvore e os sete irmãos se dirigiram ao casarão que ele avistara lá de cima.





 Naquela casa morava um gigante feiticeiro. Quando os irmãos bateram à porta, a mulher dele veio abrir.
- Oh! Sete meninos! Deus meu, aqui mora um gigante feiticeiro! Se ele vê vocês, come todos num só bocado! Vão embora, depressa!
- Mas estamos com frio... Está chovendo tanto! - suplicou o Pequeno Polegar.
A mulher do feiticeiro ficou com pena dos meninos e mandou-os entrar.
- Venham secar as roupas aqui perto do fogo.
Meu marido não está em casa e talvez demore um pouco para voltar.




Os meninos agradeceram e entraram. Mas nem tinham ainda acabado de secar as roupas e o feiticeiro bateu à porta:
"Quatro batidas acabo de dar, estou com fome e todo molhado. Abre mulher, quero me enxugar e um carneiro inteiro comer assado."

       

 




Mais que depressa, a mulher escondeu as crianças embaixo das camas.
- Fiquem quietinhos, não façam barulho, - recomendou ela.
O feiticeiro entrou, e. . .

 






 


 




 




 








Depois do jantar, o gigante ordenou que a mulher vestisse um gorro em cada menino e pusesse todos na cama para dormirem.
- Mas, onde? - perguntou a mulher. - Não temos quarto desocupado!
- Ora, ponha-os no quarto de minhas queridas filhas - respondeu ele.
O gigante feiticeiro tinha sete filhas ainda pequenas. Não eram bonitas. Todas dentuças, como o pai. Mas justamente por serem parecidas com ele, o gigante as achava lindas e fazia questão de que se vestissem muito bem. Queria que as filhas parecessem princesas, por isso elas usavam coroas na cabeça. Não as tiravam nem para dormir!


O Pequeno Polegar, muito esperto, prestou atenção às coroinhas e ficou pensando no assunto. Quando todos estavam dormindo, ele levantou bem quietinho e trocou as coroas das meninas pelos gorros de seus irmãos.
- Em feiticeiro não se pode confiar. - pensava ele. - Finge de bom, mas...





As suspeitas do Pequeno Polegar eram justas. Quando bateu meia noite, o gigante entrou no quarto. Pretendia degolar os meninos para comê-los no dia seguinte. Tocou com as mãos a cabeça deles, sentiu as coroas e pensou que fossem suas filhas. Passou para outra cama, sentiu os gorros, mas, para certificar-se, passou a mão sobre a boca das meninas e ...
- Ora, estas são minhas lindas filhas dentuças! - gritou ele, já zangado e voltou-se para a cama dos meninos: - Vocês fizeram uma troca, seus malandros! Mas não me escapam!

Os meninos já tinham acordado com o barulho. Mais que depressa saltaram da cama e saíram correndo.

Como os meninos eram muitos, o gigante se atrapalhou e antes que pudesse pegá-los, todos já tinham fugido. O gigante feiticeiro correu atrás deles, mas os meninos eram muito espertos e ele sempre os perdia de vista, porque era noite e estava escuro. Cansado o gigante acabou dormindo ali mesmo no campo. Os sete meninos aproveitaram a oportunidade: pularam o muro de uma casa velha e se esconderam lá dentro.

O gigante estava com sono, porque naquela noite não tinha dormido. Quando acordou, não viu nenhum sinal dos meninos. Ficou furioso e praguejou:
 Maldito sono, que me derruba quando mais preciso estar acordado! Aqueles magricelas sumiram! Mas não há de ser nada: volto para casa, calço minhas botas de sete léguas e percorro toda a região. Eles não poderão escapar!
O gigante foi para casa e calçou suas botas de sete léguas.
Depois saiu furioso por ter perdido a pista dos meninos. Corria subindo montanhas e atravessando rios com a maior rapidez. Com aquelas botas mágicas, a cada passo que dava, andava sete léguas! O gigante percorreu todos os campos, vales e montanhas do lugar.
Olhava em todos os cantos, atras de cada árvore, de cada pedra, até debaixo da ponte ele procurou os meninos.



Mas não conseguiu encontrá-los, porque dentro das casas, que não eram dele, o gigante não podia entrar. Ele correu durante várias horas, até que não aguentou mais. Exausto, caiu no chão, bem perto da casa onde os sete meninos estavam escondidos. Daí a pouco o gigante dormiu tão profundamente, que roncou alto. O Pequeno Polegar ouviu e devagarinho, bem quietinho, saiu do esconderijo e aproximou-se dele.

O Pequeno Polegar, calçando as botas de sete léguas, com dois passos chegou à casa do gigante. Bateu à porta e a mulher veio abrir.
- Depressa! - disse ele. - Seu marido foi aprisionado por um bando de malfeitores. Eles querem ouro e pedras preciosas para o resgate. O gigante mandou-me buscar o tesouro que está escondido aqui. Por isso deu-me as botas dele, está vendo? Se eu não levar o tesouro bem depressa, os malfeitores o matarão.
Vendo que o menino estava mesmo com as botas de sete léguas, a mulher acreditou e lhe deu o tesouro dentro de uma sacola.


Pra casa ele vai, de botas sete léguas. Salta e não cai levando os irmãos.
Pelos campos ele vai, por cidades a passar, corre e não cai nosso Pequeno Polegar.





 

Quando o Pequeno Polegar e seus irmãos chegaram em casa levando toda aquela riqueza, seus pais o receberam com grande alegria.
- O gênio da floresta devolveu nossos filhos com uma fortuna! Que bom! Agora vamos viver sempre juntos e muito felizes.
"Graças à esperteza do Pequeno Polegar, foi vencida a malvadeza e voltaram para o lar."
"Com o tesouro trazido vivem agora em paz. Polegar muito sabido continua um bom rapaz."
Charles Perrault

Opáaaa!!!!
       Nova Historia pra curtir com Família, espero que Gostem!!! :D

                           Historia

       João e Maria


Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
Contos, fabulas e historinhas: João e Maria
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer. 
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês. 
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cairem no sono e confortáveis caminhas. 
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito. 
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava. 
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar. 
- Dê mais comida para ele! 
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança. 
- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver. 
- Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado. 
Assustada, Maria começou a chorar. 
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa. 
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse: 
_Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer? 
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.

                                                           Christiane Angelotti,adaptado da obra dos Irmãos Grimm
Feliz Dia da Família Queridos Bloqueiros!!!!
De Valor a Sua, Pois Quando Você Precisa,r 
Pode Ter Certeza Que Ela Estará La Para Te Ajudar!!!